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Não tenho foto bem blogueirinha |
Aliás, é muito louco pensar no rumo que minha vida tomou em 2018 e lembrar que é bem possível que, sem o blog ter entrado na minha vida em 2002, eu não estaria fazendo o que estou hoje.
Explico.
Antes de cursar jornalismo, eu comecei a explorar o maravilhoso mundo dos blogs. Em 2002 eu tinha 13 anos, internet discada e tudo mais. Vi uma matéria na TV sobre o "blog", e entrei na Blogger Brasil, criei uma conta. Comecei a futricar nisso. Usava horas do meu dia (afinal, a única responsa que tinha era ir pra escola) pra entender a ferramenta. Meu primeiro blog tinha um template com umas fadas e chamava Darling Blog. Alguma coisa assim.
Comecei a usar o photoshop pra fazer todos os layouts.
Eis que, muitos anos depois, o jornalismo me deixou cansada, desmotivada e triste. E eu já fazia esse trabalho de criação na empresa que abrira dois anos antes. Depois que sai do último jornal que trabalhei, mais chateada que nunca, comecei a pegar os trabalhos de criação pesados com a minha empresa, cada vez mais.
Porém, escrever ainda é uma parte de mim. Mas eu amo criar.
2018 e eu estou fazendo alguma coisa muito diferente dos anos anteriores. Me sinto sei lá, de férias.
Ontem terminei de ler um livro que misturava ficção com física quântica e um protagonista um tanto duvidoso. Reacendeu aquela vontade de escrever. Eu escrevo pra viver, essa é a grande verdade das coisas. Não pra pagar as contas. Já paguei as contas com a escrita, mas do formato que fiz, estava me trazendo uma tristeza bem grande.
Agora quero pagar as contas com o que o mundo dos blogs me trouxe (aprender a criar), e escrever pra ser feliz.
2018, que plot twist.